Arquivo para: Jornal Africano de Saúde Reprodutiva


Partes da África têm o crescimento populacional mais rápido do mundo. Além disso, estudos recentes de climatologistas sugerem que, nas próximas décadas, áreas ecologicamente vulneráveis da África, incluindo o Sahel, estarão expostas aos efeitos adversos mais severos do aquecimento global. Felizmente, existem políticas viáveis baseadas em evidências que podem melhorar muito o que de outra forma seria uma catástrofe de magnitude impressionante. Mas para ter sucesso, tais medidas devem ser tomadas imediatamente e em grande escala. Juntos, o rápido crescimento populacional e as mudanças climáticas representam uma séria ameaça à subsistência da maioria dos cem milhões de pessoas que agora vivem na região do Sahel e cerca de duzentos milhões a mais que viverão lá dentro de uma geração. Este documento incentiva o trabalho em silos para enfrentar esses desafios inter-relacionados.

Ano 2013

Fonte: Revista Africana de Saúde Reprodutiva

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    Entre outros objectivos, o projecto HoPE-LVB visava aumentar o apoio ao planeamento familiar (PF) e o envolvimento das mulheres na tomada de decisões, ligando os benefícios do PF às necessidades da comunidade, incluindo a geração de rendimento a partir de meios de subsistência baseados na natureza. A melhoria do acesso ao PF foi medida pelo projecto utilizando métodos qualitativos e a base de dados de indicadores do projecto em termos de cinco barreiras: qualidade do serviço, conhecimento da comunidade, acesso físico, finanças e aceitabilidade social. Através de intervenções coordenadas que representam múltiplos sectores, o projecto ajudou as comunidades a avançarem para um ponto de viragem em que a utilização do PF se tornou agora uma norma social mais aceitável e aceite. Um aspecto central para isto tem sido a melhoria da qualidade dos serviços e o acesso físico, bem como a facilitação do envolvimento das mulheres na geração de rendimentos, aumentando assim a sua capacidade de acção e contribuição para a tomada de decisões, incluindo o momento da gravidez.

    Ano: 2018

    Fonte: Revista Africana de Saúde Reprodutiva

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